PERDA DE VOZ - ROUQUIDÃO
As aves têm um órgão fonador chamado siringe, que é encontrada na bifurcação
da traquéia em brônquios primários. Quando a ave tem rouquidão é porque alguma
coisa nasce nesse local, impedindo-a de liberar o som com todas as variações.
Pode ser uma inflamação por ácaros, por viroses, por bactérias e mycoplasma
etc.
Doença ocasionada por vairos motivos, entre eles pela conseqüência de um
resfriado forte por exposição da ave a corrente de vento ou comida gelada, alem
de fungos suspensos e ambientes muito úmidos e por exposição a ar condicionado.
Os sintomas são: voz fanhosa, perda total da voz, respiração ofegante,
chiado na respiração, um intermitente abre-fecha do bico e intensa dificuldade
para respirar.
O diagnóstico é a simples observação do canto da ave e notar a evidente
diferença para a voz normal.
A profilaxia é não expor o pássaro à corrente de vento, não sair com a ave nos
dias em que estiver ventando muito, não permitir que cantem de forma exagerada,
notadamente após os torneios, bem como fechar devidamente os vidros do
automóvel nas viagens para passeios.
Alem disso, não colocar as gaiolas das aves em contato com paredes úmidas e
mofadas, principalmente em banheiros, cozinhas e finalmente nunca manter aves
debaixo de ar condicionado.
Como terapia, dependendo da causa, usam-se os remédios homeopáticos
Alium-sativa, própolis, antibióticos e quimioterápicos,vitaminas etc.
Quando a doença estiver associada à dificuldade para respirar, ministrar
antibiótico à base de cloranfenicol, eritromicina, norfloxacina e tilosina, que
seria o tratamento para à base de cloranfenicol, eritromicina, norfloxacina e
tilosina, que seria o tratamento para a DRC (doença respiratória crônica),
mycoplasmose (melhor tratamento é a tilosina). É importante que se façam
nebulizações diárias utilizando 4 ml de soro fisiológico e 4 ml de antibiótico
à base de tilosina.
Para o ataque de ácaros, as soluções são inseticidas com piretrina e o
medicamento ivermectin. Para o ataque de fungos, ministrar fungicida na água
por até 15 dias.
Se for um macho muito cantador, é fundamental ainda que se obrigue a ave a
parar de cantar colocando-se duas fêmeas frias uma de cada lado da gaiola a uma
distância de dez centímetros. A verdade é que, infelizmente, quase sempre não
se consegue a cura completa. A voz é prejudicada e a ave fica meio fanhosa para
o resto da vida.
PSITACOSE
Doença de ocorrência comum em psitacídeos. Pode ocorres em outros pássaros.
Causa: Chlamydia psittaci
Sintomas: Diarréia esverdeada, sanguinolenta; corrimento nasal e ocular,
dispnéia; fígado e baço aumentados com focos de necrose; sacos aéreos
espessados.
Tratamento: Uso das tetracilinas.
Prevenção: Evitar a manutenção de psitacídeos próximo ao criatório.
Quarentena com novos pássaros.
POLAINAS DE CASCA NOS PÉS E
NAS PERNAS
Aparecem sob a forma de cascas, parecendo uma bota ou cobertura, que cobre
os dedos e toda a canela das aves, dificultando a articulação, e pode levar à
atrofia e à paralisia dos movimentos do pé.
É provocada por ataque de ácaros e pela falta de higiene e de banho. Quando
é muito grave, chega a forçar e prender a movimentação do anilho, que terá que
ser retirado imediatamente para evitar-se a gangrana.
Como profilaxia deve-se manter a gaiola o mais limpa possível, notadamente os
poleiros, e propiciar condições para que a ave tome banho todos os dias.
Na terapia, uma única vez, usar-se como tratamento tópico o seguinte
procedimento: colocar o pássaro no contentor e banhar em água morna os pés e as
canelas, para amolecer as cascas. Após isso, passar pomada que contenha
bastante óleo e friccionar levemente com os dedos as áreas atingidas, até que o
material da polaina se desprenda. Tomar todo o cuidado para não forçar e na
pressa arrancar a pele. Em seguida cortar as unhas, se necessário, e passar
pomada desinfetante, antibiótica, fungicida e inseticida.
É importante também que se pulverize periodicamente a ave doente com solução
de algum inseticida/fungicida direcionando o jato para os pés.
Chamamos de Pevide à crosta que se
forma na extremidade da língua de alguns pássaros, reflexo de uma inflamação
que está associada a hipovitaminose.
PEVIDE
Pevide: Chamamos de Pevide à crosta que se forma na extremidade da língua de
alguns pássaros, reflexo de uma inflamação que está associada a hipovitaminose.
Crosta retirada com auxílio de uma
pinça
Causas: A principal causadora é carência de vitamina A.
Sintomas: O pássaro apresenta dificuldade para alimentar-se, abrindo e
fechando o bico constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e
emagrece.
Tratamento: Quando a crosta esta se soltando com relativa facilidade, o que
ocorre na medida em que vai perdendo sua flexibilidade, poderá ser removida com
uma pinça. A remoção da crosta facilitará a alimentação do pássaro.
No local deve ser passado um cotonete embebido em Nistatina solução oral, uma
vez ao dia, durante uma semana.
Há estudos que apontam para uma associação de infestação parasitária com o
surgimento da Pevide, embora essa seja conseqüência indireta. É indicado exame
de fezes para identificação de infestações verminóticas e coccidiose.
Prevenção: Dieta equilibrada e controle verminótico do plantel
PEITO SECO
Peito seco não é propriamente uma doença, é sim, um sintoma.
A perda de massa corporal indica a incapacidade do organismo para aproveitar
os nutrientes ingeridos.
Causas: Várias são as causas possíveis, a mais comum é a coccidiose. Também
as verminoses mais significativas poderão levar a perda de massa corporal.
Sintomas: A perda de massa corporal faz com que o osso do peito do pássaro
tome a forma de facão (certo exagero). Esse é um sintoma apresentado em um
estagio avançado da doença. Um criador atento a seus pássaros perceberá
alterações de comportamento, apetite, disposição e volume de ingestão de
líquidos muito antes do peito secar.
Tratamento: É altamente indicado um exame de fezes para definir o
diagnostico e determinar o tratamento. Na impossibilidade, ministrar um
medicamento para coccidiose imediatamente. Manter farinhada com prebióticos e
probioticos e complexo vitamínico. Concluído o tratamento da coccidiose.
Aguarde uma semana e faça uma vermifugação.
Prevenção: Higiene, equilíbrio da dieta, ministrar probióticos regularmente
ao plantel e observar as aves, procurando identificar possíveis problemas
sanitários antes que se configure o peito seco.
MYCOPLASMA
Os Mycoplasmas são os menores microorganismos de vida livre, diâmetro
variando entre 100 e 300 nanômetros e comumente encontrados tanto em plantas
como em animais, inclusive o humano. O Mycoplasma pneumoniae, nos anos 60,
chegou ser confundido com os vírus e foi chamado agente Eaton. A extrema
pequenez do genoma limita muito a capacidade de biossíntese, o que, explica as
difíceis exigências nutricionais para o seu cultivo em laboratório e a
necessidade de ter existência parasítica(vivem às custas de outros seres vivos.
Sólon, um dos sete grandes pensadores gregos, chamou de parasita o freqüentador
assíduo dos banquetes oficiais. É, amigos, puxa-sacos e sócios do erário público
existem há muito tempo) ou saprófita (vivem sobre outros seres vivos sem os
prejudicar). Dependem, para a sobrevivência, da ligação às células dos
hospedeiros para na busca de precursores essenciais como ácidos gordurosos,
nucleotídeos, aminoácidos e esteróis.
Por não terem parede celular, sendo contornados somente por três membranas,
apresentam como propriedades biológicas mais importantes a resistência aos
antibióticos betalactâmicos (antibióticos, como as penicilinas e as
cefalosporinas, que possuem na sua fórmula o anel betalactâmico e agem
destruindo a parede celular da bactéria. A bacitracina, por agir da mesma
maneira, também sofre a resistência dos Mycoplasmas) e grande pleomorfismo
(capacidade de apresentarem-se de diversas formas, como cocos, bastonetes e
anelar dependendo do meio em que se desenvolvem).
Por não produzirem ácido fólico, também são resistentes às sulfonamidas e à
trimetoprima. A ausência da parede também os torna sensíveis a fatores
externos: sobrevivem apenas por poucas horas em superfícies secas e durante
dois a quatro dias na água e, muito bom para os criadores, são pouco
resistentes aos desinfetantes comuns. Têm predileção pela colonização do
revestimento mucoso, provocando inflamações crônicas nos tratos respiratório e
urogenital e nas articulações (juntas) de várias espécies de animais, inclusive
aves e cães. Aí está, amigo Ivan, mais uma causa daqueles passarinhos com as
juntinhas inchadas e com dificuldades para pousar no poleiro. Causam desarranjo
dos cílios (formações digitiformes que movimentam a camada de muco) das células
mucosas e, algumas vezes, a destruição celular. Alguns, como o U. urealyticum,
expressam uma protease (enzima) que destrói a imunoglobulina A, um dos fatores
de defesa mais importantes da mucosa (membrana que forra os órgãos ocos e as
cavidades naturais do organismo, mantida úmida por uma camada de muco).
Pertencem à ordem Mycoplasmatales, da classe Mollicutes. Foram agrupados em
três gêneros: 1- Mycoplasma, que necessitam colesterol para o crescimento; 2-
Acholeplasma, não necessitam colesterol para crescerem e 3- Ureaplasma, também
necessitam do colesterol para o crescimento, além de uréia para o metabolismo
energético. Umas quatorze espécies de Mycoplasmas já foram descritas como
causadoras de doenças no homem/mulher (vivo perguntando, por que falar somente
no homem sempre que queremos nos dirigir aos humanos? Parece um critério
machista do homem, querendo ter primazia até nas doenças, sô!). O Mycoplasma
orale e o salivavarium até o momento são tidos como reles comensais da cavidade
oral; o Mycoplasma pneumoniae, o mais famoso da patota, é uma causa comum de
pneumonia em todas as idades humanas. O Ureaplasma urealyticum e o M. hominis
(olha aí de novo, por que não também M. mulheris?) em geral vivem assintomáticos
no trato geniturinário, mas podem provocar infecções oportunistas em adultos e
recém-nascidos. O M. genitalium, o M. fermentans e o M. penetrans podem ser
encontrados nos tratos respiratório e geniturinário humano e merecem a atenção.
O básico para a patogenicidade do Mycoplasma é a aderência às células
mucosas do hospedeiro, processo multifatorial e complexo responsável pela
patogenicidade de muitas outras bactérias. Embora a maioria dos mycoplasmas
fixem residência e multipliquem-se na superfície celular, algumas, como o M.
fermentans, o M. penetrans e mais raramente o M. pneumoniae, podem localizar-se
no interior celular onde ficam protegidos dos antibióticos e dos anticorpos do
hospedeiro; aí está a explicação para a cronicidade da doença e a dificuldade
de cultura em meios artificiais. Algumas espécies produzem citotoxinas, como as
exotoxinas e o H2O2 (peróxido de oxigênio), e polissacarídeos. Nas aves, como
em outros animais, existem alguns fatores que facilitam a infecção pelos
mycoplasmas: membrana epitelial imatura, ambientais(ar seco e calor), excesso
de NH3 e infecções por alguns vírus (paramixovírus, reovírus, adenovírus) e
bactérias como a Escherichia coli. Num surto dentro de um aviário podem haver
desde pássaros assintomáticos até os quadros mais graves e mortais. Uma
importante propriedade do M. hominis é a metabolização do aminoácido arginina
com a conseqüente liberação de amônia que é tóxica para as células. O M.
pneumoniae e o hominis produzem peróxido de hidrogênio, oxidante potente capaz
de lesar as células. Os Ureaplasmas, que exigem colesteróis
para o crescimentos e formam colônias bem pequenas em forma de ovo frito em
meio contendo agar, diferentemente dos outros gêneros da classe Mollicutes, têm
atividade de urease (enzima) que pode induzir a produção de cálculos urinários
e a degradação das imunoglobulinas A secretoras que têm importância vital na
defesa da mucosa. Alguns indivíduos infectados com o M. pneumoniae desenvolvem
anticorpos reativos contra o cérebro, coração e músculos e auto-anticorpos da
classe IgM que aglutinam os eritrócitos humanos a 4 graus centígrados
(aglutinação a frigore).
Para a imunidade (defesa) os Mycoplasmas genitais exigem anticorpos
específicos, o que, explica o fato da falta de anticorpos maternos, que passam
para o feto nos meses finais da gestação, ser a causa do alto risco da doença
para os prematuros. Dentro de uma Ordem as diferentes espécies provocam reações
cruzadas entre elas, determinadas pela pequena antigenicidade (capacidade de reagir
com anticorpos resultantes de uma resposta imunológica) determinada pela
ausência de parede celular e por ficarem nos recessos da parede celular pouco
acessíveis aos mecanismos de defesa do hospedeiro; essa baixa especificidade
leva ao alto número de reações falso positivas em exames laboratoriais.
Os Mycoplasmatales possuem baixa infectividade, exigindo para a disseminação
contato próximo entre os indivíduos, sendo as infecções mais comumente
encontradas nos locais de maiores densidade populacionais. Os tratos
respiratórios e genital são as portas de entrada primárias. Os microorganismos
são disseminados pelas excreções das vias respiratórias (como as gotículas
eliminadas durante a fala, canto, tosse ou espirros) e pelas gônadas de ambos
os sexos. Nas aves, a infecção dos sacos aéreos pode conviver com a do ovário e
dos folículos em desenvolvimento. Como pode haver muitos pássaros, inclusive
filhotes, contaminados assintomáticos mas capazes de transmitir a doença, a
atenção do criador na inspeção do seu plante e para a higiene do
ambiente Nos ninhegos o contato direto é a principal maneira de
disseminação. Pais podem contaminar os filhotes alimentando-os com conteúdo
contaminado do papo. A transmissão transovariana pode ser importante em alguns
criadouros. A fêmea contaminada é capaz de transmitir o microorganismo
diretamente a toda à ninhada. Citam-se também a transmissão pelas
penas ou poeira contaminadas. Estresses como o frio corrente de ar e exercícios
intensos (como os longos vôos de pombos de competição) podem tornar aparente
uma infecção até então inaparente.
No homem, os Mycoplasmas mais importantes são o M. pneumoniae, o Ureaplasma
urealyticum e o M. hominis.O Mycoplasma pneumoniae é responsável por
aproximadamente 15% das pneumonias nos humanos, sendo causa comum de
traqueobronquites e bronquiolites. A adesão às membranas celulares ciliares é
mediada pela proteína de adesão P1; a invasão da parede das vias respiratórias
no máximo chega à membrana basal. As culturas, como de material colhido da
garganta e do catarro, são demoradas e o exame sorológico mais usado para
confirmar o diagnóstico é o ELISA (enzyme-linked immunosorbent), exigindo o
diagnóstico definitivo a soroconversão em dois exames feitos com intervalos de
2 a 4 semanas. Embora haja controvérsias, podem ser usadas dosagens de IgM e
IgG e a fixação do complemento. Sempre que for confirmada a presença de um caso
na comunidade será muito provável a existência de outros. Os anticorpos
encontrados no ELISA e na fixação do complemento apresentam reação cruzada com
outros antígenos, principalmente de outros Mycoplamas, o que requer muito
cuidado na avaliação.
O Ureaplasma urealyticum, com 14 sorotipos, e o Mycoplasma hominis, com sete
sorotipos, são os chamados Mycoplasmas genitais, podendo ser isolados no trato
urogenital baixo de mulheres e na urina, no sêmen e na uretra distal de homens
assintomáticos. Provocam inflamação crônica do trato geniturinário e das
membranas amnióticas (membranas que se desenvolvem em torno do embrião dos vertebrados
superiores e formam o saco amniótico). Fazem parte do grupo das DST (doenças
sexualmente transmissíveis). O M. hominis é uma das causas da doença
inflamatória pélvica, inclusive a salpingite (inflamação da tuba uterina por
onde passa o óvulo) que pode levar à infertilidade. Mycolasmas em aves. Muitas
espécies de aves podem ser contaminadas pelos Mycoplasmas, inclusive os
pássaros ditos de gaiola (cage birds). Embora possa atingir a ave em qualquer
idade, a incidência é maior entre os filhotes.
Os Mycoplasmas mais comumente encontrados nas grandes criações de aves
domésticas são o Mycoplasma gallisepticum, que provocam lacrimejamento, catarro
nasal, problemas respiratórios com tosse e inchaço dos seios infraorbitários
pela sinusite, saculite, queda na produção de ovos e septicemia secundária pela
Escherichia coli (coisa ruim nunca vem sozinha); o Mycoplasma synoviae, que se
manifesta por diarréia esverdeada, inchaços das almofadas das patas e nas
articulações dos membros anteriores (asas) e posteriores (patas) que levam a
ave a movimentar-se muito pouco. Nas articulações o quadro típico é o de
sinovite (inflamação da membrana sinovial, revestimento interno da cápsula
articular), principalmente dos tendões (tenossinovite), como acontece comumente
nos jarretes. A bursite (inflamação da bursa, bolsa contendo líquido situada em
locais de atrito mais forte) do osso esternal pode a piorar a respiração e
Mycoplasma meleagridis, manifestado por queda da fertilidade, mortalidade de
filhotes, deformidades de membros e pescoço, sinais respiratórios de média
intensidade, catarro nasal, inflamação e inchação dos seios infra-orbitários
(sinusite) e grande predominância entre os perus.
O Mycoplasma iowae está também entre os mais encontrados, provocando
mortalidade embrionária e queda na fecundidade dos ovos A incubação varia com a
espécie de ave e do Mycoplasma, girando em torno de 6 até 21 dias. A
mortalidade pode ser alta, podendo chegar a 90% entre os filhotes de faisões. A
doença dissemina-se lentamente e os olhos do criador devem estar atentos para
os primeiros sinais como o pestanejar freqüente e a arranhadura das pálpebras.
Aos poucos o estado geral vai se deteriorando, as pálpebras incham-se, a ave
torna-se incomodada com a luz (fotofobia) e os olhos ficam encatarrados. Pode
haver letargia, ficando a ave indiferente ao meio ambiente, inapetente e
sonolenta, chocalhando a cabeça para remover secreção nasal grossa. Aos poucos
vai perdendo peso. À inflamação da pálpebra (blefarite) ou da conjuntiva
(conjuntivite) pode seguir inflamação da córnea (ceratite) que, nos casos mais
sérios, pode levar à cegueira e morte por caquexia pela ave não ter condições
de achar ou movimentar-se até o alimento. Muito característico é o aumento, às
vezes gigantesco, com pouca ou nenhuma secreção, dos seios infraorbitários.
O pássaro fica dispneico (falta de ar), principalmente quando está excitado,
e respira com o bico aberto. Podem ser ouvidos sons respiratórios murmurejantes
(putz!). Algumas espécies de Mycoplasma e Acholeplasma podem ocasionar alta
mortalidade embrionária. Em algumas espécies de aves, como gansos domésticos,
pode haver infecção com necrose do falo, infecção da cloaca (cloacite),
saculite (infecção dos sacos aéreos), orquite (infecção do testículo) e
peritonite (inflamação do peritônio, membrana serosa que reveste internamente
as cavidades abdominal e pélvica e externamente as vísceras nelas contidas)
determinados pelo M. cloacale e, mais raramente, pelo M. anseris; nos
criadouros atingidos pode haver altas incidências de ovos não férteis e
mortalidade embrionária. O A. axanthum pode ser isolado de fezes e de secreções
das vias respiratórias de aves de criadouro com mortalidade embrionária acima
de 50%; nesses criadouros podem haver muitos casos de salpingite e saculite. As
rinites, sinusites, conjuntivites e traqueites apresentam-se com secreção
grossa gelatinosa.
Muitas vezes os Mycoplasmas lesam as mucosas e preparam o terreno para
infecções secundárias por bactérias como a Escherichia coli, vírus e fungos. A
infecção pode ficar endêmica num criadouro com pequenas evidências da sua
presença como sinais respiratórios vagos, lacrimejamento, sinusite ou
debilidade. Somente após contaminar um grande número de aves, ou nas situações
estressantes, torna-se aparente. Aí está uma aspecto muito sério do problema e
que deve ser sempre levado em conta par todo criador consciente.
Os Mycoplasmas estão entre os agentes que mais comumente provocam morte
embrionária, conhecida pelos criadores como anel de sangue (blood-ring) ou
morte dentro da casca. Chegam ao ovo pelo oviduto ou pelo sêmen de machos
infectados. Os antibióticos mais usados nas aves são a enrofloxacina,
tilmicosin, tetraciclinas, tylosin, tylamutin e lincospectin, os quais, somente
devem ser usado por indicação do veterinário. Geralmente os antibióticos são
usados na água de beber, nos alimentos e, muito interessante, injetado nos ovos
(Tylosin ou a combinação de lincomicina e espectinomicina injetados nas câmaras
aéreas); há quem banhe os ovos em soluções contendo antibióticos. Vi descrito
que a elevação da temperatura em uma incubadora (forced-air incubator) até 46
graus centígrados por 12 a 14 horas é efetiva, mas pode diminuir em 8 a 12% a
fertilidade dos ovos; não me perguntem se surte efeito porque não aconselho e não
gosto de ovo cozido.
Se o tratamento é área de atuação do veterinário, o papel do criador na
profilaxia é essencial:
- A manutenção higiênica do prédio onde está instalado o criatório deve ser
diária, evitando o acúmulo de dejetos e restos alimentares. As excreções do
hospedeiro protegem os parasitas da ação dos desinfetantes e devem ser
removidas ante do uso dos mesmos. Ter um jogo de mangueira, pazinha de limpeza,
baldes, botas, vassouras, rodos, cestos de lixo, etc. somente para dentro do
criatório. Se existirem mais de um ambiente, um jogo para cada um. Verão que
vale a pena o investimento.
O uso de detergentes e outros produtos de limpeza bactericidas deve ser
feito com orientação técnica. Aqui não cabem improvisações. Ainda advogo o uso
de vassouras de fogo tendo, é lógico, cuidado para não colocar fogo no prédio e
nos pássaros. Sempre usei esse procedimento no canil e é tiro e queda. Nunca
houve problemas com parasitas externos e, de quebra, elimino alguns parasitas
internos que teimam em viver algum tempo fora do organismo. É método de fácil
execução, rápido e não tem ação residual como os produtos químicos.
Com técnica adequada não danificará paredes, desde que não se fique com o
fogo muito tempo num só lugar como estivesse assando um churrasquinho, e,
creio, poderá ser usada nas gaiolas de arame vazias. Tendo-se o cuidado de
tirar os pássaros do ambiente, isolando-se as partes combustíveis das
instalações, evitando-se a presença de líquidos inflamáveis, etc., o método é
seguro. Aconselho procurar informações com alguém que já tenha alguma
experiência para não cometer erros de principiante. Lavar, se possível de
maneira individualizada, os utensílios também com água filtrada. Se for
possível, pelo menos uma vez por mês, ferver os utensílios resistentes à
fervura, principalmente as grades e as bandejas do fundo da gaiola. Se for
organizada uma rotina, mesmo nos criatórios maiores as atividades profiláticas
serão relativamente fáceis.
- Tratar as fêmeas contaminadas por Mycoplasma é essencialíssimo porque
podem infectar verticalmente os filhotes.
- Tratar os machos galadores infectados, pois, por ser comum usá-los com
várias fêmeas (poligamia), poderão contaminar, através do sêmen, o plantel numa
proporção geométrica. E criam uma cadeia de infectividade progressiva: macho –
fêmea – embriões ou ninhegos. Cuidado com os machos que vão a torneios ou a
outros criatórios para coberturas.
- Manter em observação e isolados todos os filhotes nascidos de mãe e/ou pai
contaminados. Os gaiolões com muitos filhotes funcionariam como creches
ampliando a disseminação da bactéria. A superpopulação é um fator poderoso na
transmissão e manutenção dos Mycoplasmas dentro de um criadouro. Deve ser
evitada a chamada China alada.
- Não caia naquela de dar antibióticos com finalidade profilática. São muito
poucos os casos em que o uso profilático de antibióticos tem valor comprovado.
E a infecção pelo Mycoplasma não é um deles. Fazendo isso você estará criando
cepas resistentes da bactéria, um problema para a sua própria família e para os
seus pássaros. Cepas resistentes de uma bactéria que se propaga facilmente num
canaril são pragas de sogra (só um xiste, porque a minha era ótima).
- Cuidado especial com pássaros trazidos de fora do canaril, mesmo que seja
somente para uma galadinha. Fazer quarentena nem sempre é praticável. Se o
galador vier de canaril que mantenha boas condições higiênicas tudo fica mais
fácil. Seria ótimo os donos dos bons pássaros galadores manterem os pássaros em
ótimas condições de higiene física, social e até mental, pois, eles podem
representar um boa fonte de renda para abater nas despesas do criatório.
- Com as aves vindas de outros criadouros a quarentena é obrigatória, a não
ser que venham de criatório que mantenha rígidas condições de controle
sanitário do plantel. Creio que a quarentena de três semanas seja suficiente
para a maioria das doenças infecciosas. Não trazer o pássaro em gaiolas do
criatório de onde o adquiriu. Manter o pássaro entrante fora das instalações
que albergam o plantel. O ideal seria uma pessoa para cuidar somente dele e que
não tivesse acesso ao criatório. Se não, usar luvas ou lavar rigorosamente as
mãos, com água e sabão, após o trato e cuidados com os utensílios da ave em
quarentena. Todos os utensílios, produtos alimentares, vassouras, pazinhas,
cestos de lixo, etc. devem ser mantidos separadamente dos usados para o
plantel. Ponto de água para lavar os utensílios separados. Muito cuidado com os
excrementos. A quarentena deve ser para valer ou nem vale a pena ser feita.
Apesar de a transmissão ser através das secreções das vias respiratórias e
genitais, condições anatômicas das aves, como a presença da cloaca que pode
permitir contaminação das fezes e urina por parasitas existentes nas secreções
genitais, deve-se ter alguns cuidados comuns no controle de parasitas, como as
enterobactérias, que são transmitidas pela via fecal-oral. Esses cuidados tomam
dimensão ainda maior se levarmos em conta que essas bactérias, principalmente a
Escherichia coli, estão entre os parasitas capazes de agravar uma infecção
pelos Mycoplasmas.:
- Lavar rigorosamente as mãos com água e sabão, sabão mesmo, esfregando as
unhas com uma escovinha antes de manusear as frutas, as hortaliças e a água que
serão fornecidos aos pássaros. As mãos devem ser lavadas, sempre com água e
sabão, antes e depois de manusear pássaros ou os utensílios.
- Lavar rigorosamente, com água e sabão, frutas e as hortaliças que serão
dadas aos pássaros e enxágua-las muito bem. Podem ser deixadas por alguns
minutos em solução de água e vinagre ou de hipoclorito de sódio, não se
esquecendo de enxaguar copiosamente antes de dá-las aos pássaros. Pela
simplicidade creio que o lavar as mãos, as frutas e as hortaliças já será uma
grande ajuda no controle desses parasitas.
- Oferecer aos pássaros somente água, no mínimo, filtrada. A água fervida
seria mais seguro, desde que seja mantida no fogo pelos menos durante 20
minutos após levantar a fervura. Os mesmo cuidados devem ser tomados com a água
para os banhos dos pássaros. Esfregar bem os bebedouros para remover o biofilme
líquido que fica na superfície e que pode albergar muitas bactérias. O ideal
seria ter jogos de dois bebedouros para intercalá-los diariamente,
possibilitando a secagem completa de um dia para o outro do que não estiver
sendo utilizado.
- Muito cuidado com as fezes das aves. O papel do fundo da gaiola deve ser
trocado diariamente. O costume de colocar várias camadas de papel não é bom,
pois, o filtrado da parte líquida fecal pode levar os parasitas para a folha de
baixo (lembrar que estamos lidando com seres microscópicos). Deve ser usada uma
folha de papel e a bandeja deve ser limpa diariamente e colocada ao sol (para
isso, seria bom ter, pelo menos, duas bandejas por gaiola). Individualizar as
bandejas para evitar usar bandeja usada em gaiola de pássaro contaminado em a
gaiola de pássaro não contaminado, criando, assim, condições para disseminação
da infecção pelo criatório. Se você usa areia na bandeja, tenha muito cuidado,
pois, se não houver troca constante e higiene impecável, será um meio propício
para manutenção dos parasitas.
- Muito cuidado com as gaiolas usadas para manter os machos ou levá-los aos
torneios. Como ficam a maior parte do tempo fora do criatório, têm maiores
possibilidades de ser depósitos de parasitas. São feitas de madeira, com muitos
detalhes e têm muitas saliências e reentrâncias que facilitam a vida dos
parasitas e dificultam higienizá-las. E, na maioria das vezes, não possuem
grade separando a bandeja dos pássaros como acontece com as gaiolas de criação.
Creio que, num futuro próximo, poderão ser substituídas por gaiolas feitas
somente de arame.
- As vasilhas contendo sementes, farinhadas, minerais e água devem ser
colocadas de modo a evitar que sejam atingidas pelos jatos evacuatórios dos
pássaros. Inspecioná-las diariamente e, se estiverem sujas com excrementos,
desprezar o conteúdo e higienizá-las.
idado com os poleiros. Devem ser colocados de maneira que não possam ser
sujos pelas fezes, pois, pelo hábito das aves limparem o bico neles após
alimentarem-se, a contaminação será fácil.
- Levar água filtrada e/ou fervida quando for a torneios, evitando dar ao
pássaro água da torneira sem as condições higiênicas seguidas no criatório. Se
esquecer, é preferível dar água de garrafa tipo natural. Nem para o banho deve
ser usada água do local dos torneios.
- Cuidado com a água do banho dos pássaros. Deve ser, pelo menos, filtrada
e, sempre que possível, fervida. Tirar a vasilha logo que o pássaro terminar o
banho.
- Algumas vezes os parasitas podem ser trazidos para o criatório pelas patas
de pássaros, como os pardais, ou das moscas. Telar as janelas, portas e as
aberturas para a ventilação é medida heróica. Não deixar lixo ou restos de
comida expostos é essencial porque eles atraem pássaros, moscas e predadores,
inclusive ratos. Muitas plantas também são atrativas para os pássaros soltos
visitarem o criadouro. - E sol, amigos, pois, onde entra o sol não entra o
médico, ou o veterinário, como dizia minha avó. Locais escuros, muito quentes e
úmidos jogam para os bandidos.
- As medidas profiláticas são econômicas e, tornadas rotinas, de fácil
execução.
MUDA FRANCESA
Causas: Infecções bacterianas, parasitoses, deficiência metabólica ou é
ligada à hereditariedade.
Sintomas: Algumas penas tomam aspecto retorcido e desalinhado. Podem
tornar-se quebradiças.
Tratamento: Verificar se o pássaro apresenta infestação por ácaro. Melhorar
a condição nutricional do pássaro, reforçando vitaminas, cálcio e ferro na
dieta. Cortar a pena deformada com uma tesoura e aguardar a próxima muda para
sua substituição. Não arrancar as penas.
Prevenção: Dieta equilibrada e higiene.
GIARDIA
Cuidados e prevenção
A giárdia é um microrganismo unicelular, um protozoário, do mesmo grupo dos
coccídeos, tricomonas e toxoplasmas. Possui flagelos que o auxilia na
locomoção.
A espécie que comumente afeta as aves é a Giardia psittaci, que é de uma
espécie diversa da que parasita o homem, a Giardia lamblia. De um modo geral a
psittaci não acomete o ser humano, nem a lamblia parasita as aves.
A contaminação se dá pela forma direta, ou seja, através da ingestão dos cistos
de giárdia encontrados na água e nos alimentos. Os cistos é uma forma de
resistência do protozoário, que permite sua subsistência por um tempo
prolongado na matéria orgânica ou na água.
A disseminação desse microrganismo se dá pela eliminação dos cistos através
das fezes das aves contaminadas. No organismo da ave o parasita habita o
intestino delgado, principalmente o duodeno, onde se reproduz por divisão
binária.
No intestino da ave a giárdia pode permanecer um longo tempo sem causar
sintomatologia, nesse caso o animal parasitado é denominado de portador
assintomático, quando apesar de estiver sadio pode disseminar para o meio a
forma contaminante da giárdia (o cisto).
O grupo de aves mais comumente afetado é o dos psitacídeos, porém os
passeriformes também podem ser contaminados. Na literatura norte-americana não
encontramos relatos de giárdia em canários (serinus) e fringilídeos. Em nosso
meio não foram encontradas informações estatísticas a esse respeito.
um é a diarréia.
Alterações cutâneas também podem surgir como pele seca, prurido e arrancamento
de penas. Pode ainda afetar os filhotes recém-nascidos, causando debilidade e
morte.
As fezes podem ter aspecto mucóide e apresentar mau odor. Nas infestações
maciças até um quadro de má absorção intestinal dos alimentos pode ocorrer, com
perda de gordura e nutrientes pelas fezes, ocasionando um quadro de letargia e
desnutrição.
O diagnóstico de certeza é feito com o encontro doas cistos e trofozoítos
(forma adulta habitante do intestino). Contudo algumas dificuldades surgem,
pois a eliminação dessas formas pelas fezes é inconstante. O ideal é a
realização de exames de fezes seriados a fresco (com menos de 10 minutos após a
evacuação).
Um único exame negativo não afasta a possibilidade de contaminação.
Na impossibilidade do exame a fresco a conservação das fezes em formalina
10% (5% segundo alguns autores) é recomendada, pois a giárdia na forma
trofozoítica é frágil e desintegra-se facilmente. Preservar os trofozoítos é
importante, pois aumenta a chance de diagnóstico, que estariam reduzidas se a
procura for feita apenas pelos cistos. A ave contaminada não elimina o
protozoário em todas as evacuações.
Um método utilizado pelos laboratórios com o intuito de facilitar a
identificação dos cistos é o uso da solução de sulfato de zinco, que é
facilmente preparada e faz com que os cistos flutuem se separem das fezes e
possam ser mais facilmente identificados com o uso do microscópio.
O tratamento mais é feito com metronidazol por um período de 5 a 10 dias. No
entanto há muitos relatos de resistência a esse medicamento. O mais indicado
seria a administração da dose diária diretamente no bico, pois a dissolução na
água de beber pode reduzir a sua eficácia. Outra opção terapêutica é o
febendazol, que tem o inconveniente de ser mais tóxico, podendo ocasionar
alterações na plumagem e até a morte da ave. Temos ainda o relato do uso da
paromomicina, um antibiótico aminoglicosídeo com ação antiprotozoário e o
dimetridazol, que apesar de eficaz tem vários efeitos tóxicos.
Geralmente está indicado o tratamento para todas as outras aves que
estiveram em contato com o indivíduo infestado.
A reinfestação, muitas vezes confundida com resistência do parasita à
medicação, pode se tornar comum se o ambiente que a ave vive não tiver um bom
controle sanitário. Muitas vezes é necessário que seja repetido o tratamento
periodicamente. Em algumas aves nunca estarão completamente curadas da giardíase.
Como a forma de propagação é pela ingestão de água e alimentos contaminados por
fezes, todo esforço para se prevenir que isso ocorra será de grande valia.
O fundo da gaiola deve ser protegido por grade removível e os alimentos e a
água devem estar fora do alcance dos dejetos, preferencialmente em recipientes
externos à gaiola. Devemos impedir que aves silvestres adentrem no criatório,
pois podem ser reservatórios da giárdia. Outro cuidado é a quarentena e exame
de fezes das novas aves adquiridas pelo aviário.
Desinfetante a base de amônia quaternária e cloro a 10 % são efetivos na
inativação dos cistos.
A grande verdade é que aves que são mantidas em ambientes saudáveis, com
alimentação e água adequadas estão sendo submetidas à melhor profilaxia de doenças
infecciosas e parasitárias que existe.
Concluindo: Ave que não come fezes não terá parasitose
intestinal.
FRATURAS
Quando ocorre de a ave quebrar um osso, a primeira providência é retirar os
poleiros e colocar água e comida a disposição da ave. Será necessário encanar o
osso com gesso dissolvido em água ou álcool, que levará mais ou menos um mês
para colar. Se for a perna que quebrou, pegue um canudinho de refresco cortado
ao meio, coloque as duas partes na perna e passe o gesso, deixando uns 45 dias,
após retire o gesso. Se for a asa que quebrou, será necessário cortar todas as
penas da asa, dependendo da fratura, tente encaná-la com gesso. Caso não
consiga, o melhor e mais correto é levar a ave a um veterinário, que esta mais
acostumado a fazer estes serviços.
Ministrar um anti-infamatório.
DIARRÉIAS
Causas: Má alimentação, alimentos azedos, deteriorados e água suja.
Sintomas: Fezes líquidas de cor amarela-esverdeada, falta de apetite e
emagrecimento, ânus inflamado.
Tratamento: Corte as penas do traseiro com cuidado e lave a região com água
morna, após enxugue. Administrar Neo Sulmetina SM.
Sulfas causam ausência de produção de espermatozóides nos machos durante
30a40 dias, a chamada azoospermia. Nenhum ovo será galado nestas condições. Não
use Sulfas para reprodutores próximo à fase de reprodução.
Prevenção: Dieta equilibrada e qualidade nos alimentos.
CORIZA
Causas: Hemophilus gallinarum (forma aguda). Corpusculo cocobaciliforme
(forma lenta). As duas vêm associadas. Bruscas mudanças climáticas, aves em
locais úmidos, aves mal alimentadas, falta de vitamina C.
Sintomas: Secreção aquosa nos olhos e narinas.Com a evolução da doença, as
narinas ficam completamente obstruídas. Os olhos, em virtude da infecção, ficam
inflamados e a ave pode perder a visão.
Tratamento: Limpar as narinas com cotonete impregnado em solução de
permanganato de potássio, com 1./1.000. Aviarium ou Terramicina na água de
beber, vitaminas.
COLIBACILOSE
Doença infecciosa provocada pela bactéria Escherichia coli, pode ser encontrada
como flora normal do intestino do homem, mamíferos e aves. As formas
patogênicas para aves são específicas desse grupo e nunca foram encontradas
contaminando qualquer mamífero . As formas não patogênicas assim como as
patogências são eliminadas pelas aves através das fezes. A bactéria muitas
vezes existe em estado latente e em geral aparece depois de alguma queda de
resistência ou estado de estresse, principalmente o de fungos. Seus locais de
ação são: pulmão - sacos aéreos - coração, fígado, ovários, oviduto, saco da
gema do embrião e dos filhotes até a segunda semana de vida (cicatriz umbilical
dos adultos), peritônio, podendo tomar toda a economia da ave, causando
septicemias. É uma doença gravíssima em um criadouro, responsável pela
dizimação de filhotes, todo cuidado é pouco. Se quisermos sucesso temos que
evitá-la a todo custo.
Os sintomas são, nas formas mais graves, poliúrias (excesso de urina),
dispnéias, morte súbita, crescimento retardado de filhotes, baixa
eclodibilidade, baixa fertilidade das fêmeas, febre, espirros, sede intensa e
morte ao final do quinto dia.
O diagnóstico se faz com exames laboratoriais de aves mortas.
A profilaxia é feita com muita higiene, não deixar acúmulo de fezes, de muita
umidade e com o isolamento da ave suspeita. Como terapia usam-se os
antibióticos: cloranfenicol, tetraciclina e eritromicina, bem como sulfas e
outros, todavia é melhor fazer o antibiograma porque esta bactéria tem se
mostrado muito resistente a muitos tipos de medicamentos.
COLERA AVIÁRIA
Doença infecciosa provocada pela bactéria Pausterella avium, ataca com média
freqüência os bicudos e curiós. Acontece com a ingestão de alimentos
contaminados, contatos com outros pássaros doentes e pela respiração da
respectiva bactéria em locais com pouca circulação de ar.
Os sintomas são: nos casos mais graves, morte súbita quase sem explicação;
nos casos mais brandos, os pássaros aparecem com abatimento, sonolência,bico
semi-aberto, com ocorrência de muco bucal, fezes brancas, com algum sinal de
sangue e morte, precedida de convulsão ao final do quinto dia.
A profilaxia consiste em muita higiene, cremar os cadáveres e fazer quarentena
de 21 dias nas novas aquisições. Locais arejados para as gaiolas ajudam muito.
O diagnóstico exato só pode ser feito em exames laboratoriais para detecção
da bactéria. Como terapia usam-se os antibióticos cloranfenicol e tetraciclina,
como também as sulfas.
COCCIDIOSE
O melhor tratamento para a coccidiose é o preventivo, já que esta doença é
altamente contagiosa e pode causar grandes prejuízos se houver disseminação no
criadouro. A higiene é essencial para evitar esse mal. A desinfecção permanente
das instalações é fundamental para dificultar a infestação dos protozoários.
Umidade e calor até por volta de quarenta graus centígrados fazem parceria para
o aparecimento da coccidiose. Nesse tipo de ambiente os parasitas encontram
meio adequado para a proliferação.
Uma vez expelidos pelas aves através das fezes contaminadas, se espalham
pelas gaiolas ou viveiros e tão logo são ingeridos pelos pássaros no meio da
comida, desencadeiam a enfermidade que, na maioria dos casos, leva à morte,
porque causa lesões sérias no intestino, mas já foram detectadas em outros
órgãos. É praticamente impossível acabar com a doença em criadouros; o que se
pode fazer é provocar a imunidade natural nos pássaros através de um trabalho
bem cuidadoso.
Em locais propícios, o oocisto (pequenos ovos do protozoário) sobrevive por
quase três meses e para cada oocisto ingerido pela ave podemos obter quase um
milhão de outros oocistos. Por isso é que sem tratamento e cuidados preventivos
é quase impossível se obter sucesso na criação de pássaros. Todo pássaro teve a
doença não deve tê-la eliminado totalmente de seu intestino, podendo ter novo
surto por um aumento indiscriminado do parasita em virtude de queda de
resistência . As coccídias não são da flora microbiana intestinal. Essa
afecção, que é provocada por seres muito pequenos, pode ser de dois grupos:
eiméria e isospora, sendo que o primeiro atinge somente o intestino e o
segundo, mais específico para passeriformes , inclusive bicudos e curiós, podem
atingir outros órgãos. As instalações devem ser mantidas o mais limpas
possível. O ideal é um piso telado, onde as fezes caiam para fora do viveiro,
impossibilitando a ingestão de oocistos ou também fundos de gaiolas forrados de
papel absorvente (tipo jornal), que serão retirados diariamente.
O sintoma mais evidente é o aparecimento da diarréia. As fezes sujam a
cloaca, podem ter aspecto gelatinoso ou conter alimentos mal digeridos. Nem
sempre são espalhadas ao atingirem o fundo, devido à quantidade de muco que
solta o intestino, mantendo o seu formato. Sua coloração vai desde o amarelado
até cor de borra de café, quando contém sangue digerido.
A ave fica embolada, podendo se alimentar ou ter um excesso de apetite, na
grande maioria, devido à má absorção de nutrientes causada pelo parasita. Fica
no cocho quase o dia inteiro e não se nutre, esse é um dos maiores sintomas.
Com a ajuda de um veterinário, pode-se confirmar a existência da doença através
das fezes examinadas em um microscópio.
Existem vários tipos de coccídias, cerca de trinta espécies somente dos
passeriformes. São, na sua maioria, espécies de isospora. As espécies que
atacam de galinha não acometem os pássaros, por isso vacinas desenvolvidas para
elas não dão resultado para bicudos e curiós.
Os criadores de pássaros devem ter sempre em mente a prevenção, quando ainda
não tiver sido detectada doença em sua criação, pois , quando ocorre o mal é
muito difícil determinar a causa. O controle, quando já tiver tido surto de
coccidiose, é fundamental para o sucesso da empreita. A eliminação total é
impossível, devido à resistência do protozoário a todos os tipos de
desinfetantes, exceto calor contínuo (água fervente, vassoura de fogo ou
estufas de esterilização ). Se mantivermos baixa a infestação de nossas aves,
elas se tornarão imunes e transmitirão tal imunidade para os filhotes.
Algumas medicações devem ser usadas para emergências e outras para
prevenção. O jeito é prevenir para não precisar remediar. Primeiro com a
higiene e desinfeção periódica das instalações e depois com doses preventivas
de medicamentos coccidiostáticos. Devem ser ministradas doses precisas, de
forma que os pássaros vão aos poucos adquirindo imunidade contra a doença.
Doses erradas de medicação causarão toxicidade (doses altas) e resistência da
coccídia ao medicamento (doses baixas). Logo a seguir , é importante que se
ministre polivitamínico rico em vitamina A.
A transmissão é sempre através da ingestão de fezes contaminadas,
depositadas no fundo da instalação, nos poleiros sujos, nas paredes onde a
gaiola está encostada etc. Gaiolas e viveiros com os fundos telados muito
contribuem na profilaxia. A contaminação também é provocada por moscas que
transportam os oocistos de um lugar infectado para outro.
O bom seria a desinfeção com cal virgem, lança chamas ou estufa de calor a
150 graus Celsius para as gaiolas e apetrechos , tomando-se as devidas
precauções na adoção desses procedimentos.
O tratamento curativo é feito com remédios à base de sulfa, nitrofuranos,
ionóforos e outros. Está se usando ultimamente um produto muito eficaz contendo
metilclorpindolo e vitaminas. A medicação é sempre repetida após 15 a 20 dias
da primeira, contudo o tratamento costuma resolver bem quando se percebe a
doença em sua fase inicial. Para se obter sucesso, tem-se também que desinfetar
a gaiola contaminada a cada 3 dias, se possível com fogo, e desencostá-la da
parede para evitar nova infestação.
CALOSIDADE
NOS PÉS
Doença muito comum, notadamente nos bicudos. É oriunda da falta de cuidado
com os poleiros, bem como da observação adequada do crescimento exagerado das
unhas.
Com o passar do tempo, se o poleiro não é limpo e desinfectado, torna-se
ensebado e escorregadio, envolto em uma crosta de excrementos e restos de
comida. Chega a brilhar de tanta sujeira e gordura.
Assim, o pássaro em pouco tempo estará propenso a adquirir uma atrofia nos pés
que mais tarde poderá se transformar em calo. Doença das mais graves e
incômodas. Porta de entrada para uma série de infecções que pode levar a ave à
morte.
A profilaxia deve ser:
limpara sistematicamente todos os materiais existentes na gaiola;
aparar periodicamente as unhas
não deixar que se entortem com poleiros muito grossos.
Como terapia, se limpa os pés com água morna, passando-se pomada à base de
glicerina para lubrificar, podendo até ter enxofre. Cortam-se as unhas e
coloca-se um calicida no olho do calo. Isso tudo uma única vez para não
provocar estresse. Em seguida, colocam-se poleiros tipo convexos durante 30
dias, descansando 8 dias, para colocá-lo de novo por mais 30 dias. É bom que se
usem também poleiros de material macio, tipo do talo de buriti
Mauritia-vinifera.
BRONQUEÍTE E TRANQUEÍTE
Causas: Correntes de ar, aves em local de ar não renovado, bruscas mudanças
de temperaturas.
Sintomas: A ave perde o apetite, narinas obstruídas, bico aberto, rouquidão
e catarro, a ave não canta e fica agitada.
Tratamento: Separar o
pássaro, colocando-o em uma temperatura de 30C. Avitrin Antibiótico, Norkill, Enro
Flec 10 ou Linko Spectin na água de beber.
ASPERGILOSE E MICOTOXICOSE
Os fungos são os maiores inimigos da criação. É uma doença de elevada
mortalidade, talvez a que mais mata filhotes do terceiro ao 12 dias de vida,
provocada pelos fungos Aapergillus fumigatus, Aspergillus flavus e Aspergillus
glaucus. Os sintomas são: diarréia meio esverdeada, sede intensa, abatimento,
tosse, febre, inapetência, crise de respiração com catarro, o pássaro fica
abrindo e fechando o bico e expulsando catarro do nariz. Manifestações
diarréias crônicas de cor amarelada também são comuns.
O grande problema ainda é que ela nos filhotes quase sempre vem associada a
outra doença, notadamente a colibacilose e mycoplasmose. O diagnóstico pode ser
feito através de microscópio, examinando a secreção catarral ou um esfregaço
das vias respiratórias.
A profilaxia de um modo geral é não se ministrar aos pássaros comidas
úmidas, mofadas ou vencidas. Não mantê-los em ambientes úmidos e mal ventilados.
A umidade nas gaiolas e no ambiente são as principais causas dessa doença. Os
esporos (sementes de fungos) ficam no ar, à espera de algum ambiente úmido para
ali formar uma colônia de fungos.
É muito difícil conseguir a cura. Existe terapia específica, porém não
consegue atingir eficientemente o tipo de lesão granulomatosa formada na ave em
diferentes órgãos. Existe medicamento fungicida natural, extraído de vegetais e
também o proprionato de cálcio, administrado misturado às sementes à base de um
grama por quilo, para impedir o desenvolvimento desse fungo e conseqüentemente
formação de suas micotoxinas, principal causadora de moléstias.
Podemos até terminar com os fungos, aquecendo no forno as sementes, todavia as
micotoxinas são termoestáveis, ou seja, resistentes ao calor e tem um caráter
acumulativo, isto é, cada vez que a ave ingere a micotoxina ela é depositada no
seu organismo, não sendo eliminada facilmente.
As micotoxinas causam mortalidade em adultos e filhotes, baixa fertilidade,
queda de resistência à doenças por atingir órgãos imunes etc. Interessante
fazer periodicamente a fumigação ou seja retirar os pássaros do criatório e
através de um fungicida em fumaça seja retirar os pássaros do criadouro e
através de um fungicida em fumaça utilizado em granja de frangos para
exterminar os fungos do ambiente.
ASMA
Causas: Sternostoma tracheacolum. Poeira, friagem, alimentos condimentados,
gaiolas sujas, mudanças no clima e má ventilação do criadouro.
Sintomas: Respiração difícil acesso asmático freqüente e ofegante. Em casos
muito graves imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas respiração acelerada
intermitente com emissão de pequenos gemidos. Evolui rapidamente para sua forma
crônica se não for tratada adequadamente.
Tratamento: Eliminar imediatamente frio, vento, poeira, úmidade. Colocar a
ave em gaiola com temperatura de 30C. Se o pássaro apresentar crises agudas, na
hora da crise administrar gotas de adrenalina a 1./10.000. Manter a gaiola
coberta e fazer uso de um inalador com solução de Tylan apresenta ótimos
resultados. O tratamento com R-Trill vem possibilitando bom resultado em muitos
casos.
Prevenção: Evitar lugares úmidos e sujeitos a ventos frios. Mudanças bruscas
de temperatura.
ACARÍASE RESPIRATÓRIA
Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. A
transmissão normalmente se dá nas exposições, torneios e na introdução de novas
aves no criatório. Pode ser transmitida por pássaros livres que tenham acesso
ao criatório. É comum a aproximação de pardais quando as gaiolas estão fora
para treinamento ou banhos de sol.
Sintomas: Respiração penosa, curta, com o pássaro abrindo e fechando o bico
constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e emagrece.
Tratamento: Isolar imediatamente o pássaro apresentando esses sintomas.
Ministrar G-Trox ou Ivomecpour-on em todo o plantel em duas doses com intervalo
de 15 dias. Desinfetar todo o criatório, preferencialmente pintando as paredes
com cal virgem. Aplicar Front-Line Spray na dose de 2 gotas no dorso das aves,
repetindo a dose 7 dias e 15 dias após a primeira dose, apresenta bom
resultado..
Prevenção: Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam
a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas
Kleen
Canto e Fibra (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação)
mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda
como repelente de insetos. Evitar expor os pássaros a riscos de contágio.
Colocar em quarentena todo o pássaro que participar de uma exposição ou
torneio.
ÁCAROS VERMELHOS
Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Estes parasitas causam grandes
problemas na reprodução. Chamados piolhos vermelhos por serem hematófagos e
apresentarem côr vermelha quando cheios de sangue. São comumente encontrados em
pombos e galinhas podem ter sua presença despercebida por um longo período no
criatório. É um parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas,
rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo de vida pode ser completado em uma
semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada das ave. A
transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados" como:
gaiolas, comedouros, capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio
trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
A ave não dorme direito, se estressando e perdendo nutrientes para o parasita.
Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição da
postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes,
fraqueza, letargia, e diminuição de apetite
Sintomas: Estes ácaros, durante o dia se escondem nas ranhuras dos poleiros,
molas das portas e buracos na parede ou teto. Durante o dia, principalmente nos
banhos de sol, não são observados e os pássaros ficam tranqüilos. Ataca as aves
á noite. Durante a noite os pássaros ficam agitados e não param de se bicar
tentando se livrar dos parasitas.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray . Há
criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não
termos vivido a experiência. Tratar com G-TROX ou aplicar Ivomec Pour-on na
dose de 1 gota no dorso das aves apresenta bom resultado. Desinfetar o
criatório.
Prevenção: Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam
a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas
Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os
piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como
repelente de insetos.
ÁCAROS DE TRAQUÉIA
Os Acáros de Traquéia(S.Tracheacolum) são pequenos parasitas, especialmente
das vias respiratórias superiores, que podem ser vistos até mesmo à olho nu ou
com auxílio de uma lupa. Irritam a mucosa das àreas que atacam tais como:
traquéia, pulmões, sacos aéreos, chegando mesmo à atingir os ossos pneumáticos.
Eles ao atacarem essas àreas nas quais se instalam, produzem lesões pois,
alimentam-se de sangue(HEMATÓFAGOS), causando patologias por si só e abrindo
caminho para infecções por bactérias, vírus, fungos e mycoplasmas oportunistas.
Quando da incidência desse problema deve-se melhorar o sistema de ventilação
pois, com uma melhor ventilação, melhoramos a aeração e circulação de ar
eliminando partículas em suspensão no ar do criadouro. Os ácaros em um
criadouro podem ser trazidos por aves novas introduzidas¹ e que não tenham sido
submetidas à quarentena em ambiente separado do criadouro ou por correntes de
ar mal distribuídas ou podem existir naturalmente no ambiente, onde
alimentam-se de detritos e de maneira oportunista, podem infectar as aves. Um
excesso de população também pode levar à problemas de má qualidade do ar pois,
aumenta a quantidade de partículas em suspensão no ar do criadouro. Uma forma
de tratamento é o uso da Ivermectina(Ivomec® ) e outro método é o uso de
inseticida aerosol à base de piretrinas, tipo SPB® . O inseticida deve ser
desse tipo pois, é menos tóxico. O método é simples, coloca-se a(s) ave(s) em
uma gaiola, cobre-se a gaiola e aplica-se um ou dois jatos do inseticida dentro
da gaiola para que a(s) ave(s) inalem o produto durante uns cinco minutos. Esse
método mostra-se eficiente, especialmente como tratamento de emergência em aves
já parasitadas por ácaros.
Os principais sintomas são:
Dificuldade respiratória.
Tosse e a ave emite sons como gemidos, dando a impressão que está engasgada.
A ave perde a voz.
A ave abre muito o bico e o limpa constantemente no puleiro.
Em casos de infestação extrema pode ocorrer a morte da ave por asfixia
mecânica.
As formas de se evitar esse tipo de "inimigo" da saúde nossas aves
são:
Um bom manejo higiênico do criadouro.
Quarentena de novas aves.
Aplicação de produto preventivo como, por exemplo, a Ivermectina, que
combate não só o ácaro de traquéia, mas, também outros endo e ectoparasitas.
Boa ventilação e renovação do ar, mas, sem correntes de ar passando diretamente
pelas gaiolas, pois, essas correntes podem carrear ácaros e outros agentes
infectantes.
Isolamento de aves infestadas do ambiente do criadouro, aliás, para qualquer
patologia deve-se retirar o indivíduo do criadouro.
Eliminação das aves mortas, de preferência incinerando-as.
É possível que a água de bebida seja uma fonte de infestação, portanto,
temos que ter cuidado com a higiene dos bebedouros.
Minha experiência com Ácaros de Traquéia
Vou descrever a experiência mais recente acontecida no Criadouro de Canários
de um amigo. Algumas aves começaram a tossir e agirem como se estivessem
engasgadas. Passados alguns dias 06 aves morreram. Ele ligou relatando-me o
fato e como não podia, naquele momento, ir até o seu criadouro, o aconselhei á
levar 02 aves que apresentavam os mesmos sintomas a um veterinário, nosso
conhecido, que tem especialidade em aves. O diagnóstico² foi ácaro de traquéia.
O tratamento recomendado foi o uso do SBP®, como descrito acima. Agora estamos
fazendo também uma nova aplicação da Ivermectina³, fazendo a aplicação,
repousando 15 dias e repetindo a aplicação. Os grandes vilões nesse caso foram
encontrados:
1 - Excesso de aves no criatório.
2 - Má ventilação.
Esses problemas são facilmente resolvidos com a diminuição da população de aves
no criadouro (ou aumento do criadouro em si para comportar a população
requerida) e com uma melhoria da circulação do ar.
Conclusão
Devemos ter cuidado com o manejo e sanidade de nossos plantéis e criadouros
pois, descuidos e falta de atenção para detalhes como: a correta ventilação,
higiene, quarentena ,etc.; podem ser o diferencial entre o fracasso e o sucesso
na criação. Devemos sempre procurar orientação profissional, pois, teremos
maior precisão no diagnóstico e no tratamento, conseguindo assim, melhores
resultados e eliminando os agentes causadores das anormalidades e patologias.
Notas:
1 - Além dos passeriformes também afetam outras espécies como pinzones,
agapornis e outros psitacídeos. Não é recomendável ter várias espécies em um
mesmo ambiente se pretendemos realizar uma quarentena rigorosa.
2 - Seria interessante também realizar um diagnóstico diferencial para o
Syngamus trachea(verme vermelho de traquéia), para ter-se precisão no
tratamento. Se bem que o tipo de tratamento é o mesmo para ambos os parasitas,
apesar da menor gravidade com relação ao S. trachea por tratar-se de um
nematóide.
3 - Com relação à dosagem específica da Ivermectina, existem estudos que
dizem que não devemos ultrapassar 0.1ml/kg. Existem relatos de que o uso em
dosagens incorretas pode causar cegueira em bois, cães, e tem sido observada em
aves pequenas. Mas, o que temos observado na prática em anos de criação de
canários é que não houve um único caso desses em vários plantéis.
ÁCAROS DAS PENAS
Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata
Em ambiente natural é comum a presença de alguns piolhos brancos/amarelados,
que, normalmente não são visíveis, sendo residentes naturais, que são até
benéficos para os pássaros, pois removem células mortas das penas e pele e até
determinadas bactérias. Quando a higiene é relaxada no criatório, o acumulo de
sujeira e de fezes formam o ambiente propício para o desenvolvimento de uma
superpopulação de parasitas que passam a incomodar a ave. Há casos, inclusive
de fêmeas que abandonam o choco por se sentirem incomodadas, embora esses
piolhos não se alimentem do sangue dos pássaros. As reinfestações podem
acontecer a qualquer momento. Pardais e outros pássaros contribuem para o
ressurgimento de novos focos.
Sintomas: O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na
gaiola. As cerdas ficam com aspecto "roído", quebradas, imperfeitas e
sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros, podem comprometer o vôo. Para verificar
se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe com a sua asa aberta
contra a luz.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray. Há
criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não
termos vivido a experiência. Produtos à base de Ivermectina não costumam
apresentar bom resultado.
Prevenção: Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam
a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas
Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os
piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como
repelente de insetos.
ÁCARO KNEMIDOCOPTES
Causa sarna de bicos, penas, e pés.
Vive sobre e sob a pele da ave, em galerias, promovendo coceira. Os ácaros
penetram na pele do pássaro levantando-a. Com a evolução da doença a pele cai
dando lugar a crostas esbranquiçadas, podendo, ainda criar feridas, pois o
pássaro coça com muita freqüência a área atingida.
A contaminação por este ácaro é multifatorial, sendo que as principais são:
umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A) ,
deficiências nutricionais. O ácaro após infectar uma ave, pode ficar até dois
anos, em forma latente (dormente), sem levar ao quadro clínico da doença.
Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao redor do bico, anus,
pernas e pés.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das
aves,
Sintomas:
O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na gaiola. Com a
evolução do quadro podemos observar escamações de peleao redor do bico, anus,
pernas e pés. Há casos em que as lesões chegam a causar deformações no bico e
nas unhas.
Tratamento:
Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Piolhaves. Nas feridas empregar uma
pomada a base de enxofre.
Prevenção:
4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe.
Pulverizações quinzenais com o produto Plumas Kleen (não borrifar sobre
qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os piolhos e outros parasitas
longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos. Cuidados com
a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de
criação de aves deve ser bem ventilado e arejado, mas sem corrente de vento.
PROBIÓTICO + PREBIÓTICO
Organew reúne em sua formulação macro e micro-minerais, vitaminas,
aminoácidos, FOS, MOS e leveduras vivas. Esta perfeita combinação auxilia no
desenvolvimento de uma microbiota intestinal saudável, proporcionando melhor
digestibilidade dos alimentos e, conseqüentemente, aumento de eficiência
alimentar.
PROPRIEDADES:
Saccharomyces cerevisiae:
Microorganismo eucarioto, com células alongadas ou ovaladas. Incorporado na
alimentação de duas maneiras:
-Cepas inativas com fonte de proteína, principalmente, e alguns minerais e
vitaminas.
-Células vivas que se multiplicam e estimulam a microbiota intestinal.
FOS E MOS:
Ingredientes alimentares, não digeríveis, que estimulam seletivamente o
crescimento e atividade de uma ou mais bactérias benéficas da microbiota
intestinal.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES:
-Não podem ser hidrolisados ou absorvidos nos segmentos iniciais do trato
digestório.
-Servem de substrato apenas para bactérias benéficas.
-Capaz de alterar a microbiota intestinal, beneficiando o hospedeiro.
-Possui maior viabilidade do que os probióticos.
NÍVEIS DE GARANTIA POR Kg DO PRODUTO:
Proteína Bruta (Mín.)..............................22,13 %
Matéria Mineral (Máx).............................29,73 %
Matéria Fibrosa (Máx.)............................8,660 %
Extrato Etéreo (Mín.)...............................5 %
Umidade..................................................4,8 %
Saccharomyces Cerevisiae.....................9 x 10E6 UFC
FOS.........................................................2 g
MOS........................................................1 g
Vitamina B1.............................................6,75 mg
Vitamina B2.............................................19 mg
Vitamina B6.............................................13,468 mg
Vitamina B12...........................................24 mcg
Biotina.....................................................2,8 mg
Inositol....................................................1.200 mg
Acido Fólico............................................10 mg
DL-Metionina...........................................4 g
L-Lisina....................................................5 g
Cistina.....................................................1,28 g
Niacina....................................................20,3 mg
Glicina.....................................................7,21 g
Valina......................................................9,17 g
Prolina.....................................................6,08 g
Colina......................................................774 mg
Isoleucina................................................7,73 g
Lisina.......................................................12,79 g
Histidina...................................................4,57 g
Arginina....................................................6,95 g
Fenilalanina.............................................8,57 g
Leucina...................................................12,14 g
Serina.....................................................6,98 g
Treonina..................................................9,94 g
Alanina....................................................10,89 FTU
Metionina.................................................3,25 g
Tirosina....................................................3,78 g
Acido Glutâmico......................................19,17 g
Triptofano................................................1,8 g
Acido Aspártico.......................................17,35 g
Cálcio (Máx.)...........................................0,18 %
Fósforo (Mín.)..........................................0,021 %
Veículo q.s.p............................................1.000 g
MODO DE USAR:
Para ser usado por via oral, adicionado ao alimento.
·
Aves: de 1 a 2 g por kg de ração.
Bolsas metalizadas contendo 100 g e 1 kg.
Remédios
tratamento de doenças das aves
100 P.S
Tratamento do \\\"peito
seco\\\". Promotor de crescimento e eficiência alimentar. Tratamento de
doenças respiratórias crônicas.
Aminomix
Similar aos premix aminoácidos,
vitamínicos, e minerais incorporados às melhores rações importadas, Aminomix
Pet auxilia na melhora da qualidade nutricional dos alimentos (rações,
farinhadas, misturas de sementes ou comida caseira).
Aminosol
Complexo líquido com todos
aminoácidos essenciais, vitaminas, sais-eletrolíticos e glicose. Indicação:
Antitóxico energético, rehidratante, antidiarréico, antianêmico, estimulante do
apetite, protetor hepático, alimento protéico, coadjuvante das medicações e
antiestressante
Aminosol Premix
Suplemento vitamínico e aminoácido.
Auxilia na alimentação de aves e animais carentes, auxilia durante a postura,
mudanças de clima e transporte. Sendo de grande ajuda nos animais durante o
crescimento
Aminostress
Em todos os casos onde necessita uma
reposição rápida de vitaminas e aminoácidos, devido a carência nutricionais.
Indicado nos casos de Stress, Hipovitaminoses, Desnutrição, Covalescença e
Revitalização
Avemetazina
Associação de duas sulfas que possuem
amplo espectro de ação bacteriana. Possui grande vantagem por ser rapidamente
absorvida e elntamente eliminada, o que permite concentrações sanguíneas
elevadas, melhorando assim a sua eficiência terapêutica contra os
microrganismos sensíves a sulfamidoterapia. Tratamento preventivo e curativo da
Coccidiose.
Avitrin Antibiótico
Tratamento e controle das infecções
bacterianas do trato respiratório e entérico dos pássaros produzidas por
Staphylococcus aureus, Chlamydia psittacci, Salmonella spp. E Escherichia coli,
infecções essas responsáveis pelo aparecimento de corrimento nasal, diarréias,
fraquesa, Inapetência e doenças respiratórias. Administrado por via oral,
adicionando à água ou diretamente no bico.
Avitrin Vermífugo
Combate aos seguintes vermes:
Singamose, Heteraquediose, Ascaridiose, Capilariose, Amidostomose,
Tricostrongiloses
Avitrin Cálcio
Indicado para pequenas aves de
criação na prevenção e tratamento do raquitismo e outras osteodistrofias, bem
como demais manifestações indicativas de transtornos do metabolismo do cálcio e
fósforo ou de sua carência e da vitamina D, por debilidade, bico mole ou
quebradiço, perda temporária do uso das pernas.
Avitrin Complexo Vitamínico
As vitaminas são essenciais em todas
as fases da vida dos pássaros e sua utilidade cresce quando as necessidades
nutricionais aumentam acima do normal: no crescimento, cruzamento, postura,
choco, muda de pena, durante o tratamento de doenças infecciosas ou
parasitárias e suas convalescenças, nos estados anêmicos. Nas carências
vitamínicas produzidas por defeitos de alimentação ou da absorção intestinal.
Estimula o apetite, determinando melhor aproveitamento da alimentação.
Avitrin E
Indicado para os seguintes sintomas:
defeitos na reprodução, com degeneração embrionária (baixa fecundidade dos
ovos, os embriões morrem nos primeiros dias de incubação) ; infertilidade (
baixa produção dos machos reprodutores) ;degeneração muscular com distrofia
muscular ( afetando as aves jovens) e outros.
Avitrin Ferro
Para aves nas anemias ferroprivas e
macrocíticas e nas convalescenças. Sua fórmula especialmente desenvolvida,
auxilia a recuperação nos períodos de muda e após a aplicação de vermífugos ou
coccidiostáticos. É recomendado para o tratamento de estados anêmicos
ocasionados por carência mineral e vitamínica ou falhas na absorção destes
elementos, nas perdas agudas ou crônicas de sangue. Avitrin Ferro pode ser
administrado profilaticamente, proporcioando maior resistência às doenças e
embelezando a plumagem.
Carnation B12 Pet
A Lisina e a Carnitina (Vitamina BT),
desenvolvem e agem sobre o metabolismo energético das células. Dão aos pássaros
maior agilidade e excelente forma. Auxilia na recuperação dos animais em casos
de intoxicação. Ação estimulante. Usado para manter a atividade prolongada da
musculatura dos cães. Melhora o crescimento muscular, esquelético e cardíaco.
Ajuda a melhorar o metabolismo Energético. Estimula o apetite.
Dolemil
Tratamento da sarna em pássaros ( pequenas
cascas que se formam nos pés )
Ferro SM
Composição à base de ferro
Ferti-vit - Canto e Fertilidade
Estimula a fertilidade e o instinto
reprodutor. Nos problemas de postura e fertilidade, morte dos embriões,
crescimento deficiente. Melhora o canto dos pássaros
Glicosol L - Energético
Suplemento glicosado composto de
peptídios e aminoácidos. Indicação: Stress, animais debilitados e
enfraquecidos, intoxicações, convalescença, revitalizante e rehidratação.
Hidrovit
Sais Eletroliticos, Vitaminas e
aminoácidos. Devido a sua composição perfeitamente balanceada, fornece aos
animais submetidos ao stress, a reposição rápida de todos os elementos e
nutrientes, reestabelecendo o meio interno e equilibrando as funções vitais das
aves, além de agir como um promotor de crescimento.
Iodave SM
Composição à base de iodo
Plumas Kleen
Eliminador de odores. Repelente de
insetos. É indicado na eliminação de odores e na repelência de insetos e ácaros
dos pássaros, assim como de suas instalações, acessórios e utensílios.
Laviz A - Suplemento Vitamínico
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações. Composição: Vitamina A ,
veículo Q.S.P.
Laviz A - Suplemento Vitamínico
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações. Composição: Vitamina A ,
veículo Q.S.P.
Laviz B1- Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações
Laviz B2 - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações.
Laviz B6 - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações.
Laviz B12 - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na prevenção
da hipovitaminose e suas manifestações.
Laviz C - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações.
Laviz D3 - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações.
Laviz E - Suplemento Vitamínico.
Suplemento vitamínico auxiliar na
prevenção da hipovitaminose e suas manifestações. Composição: Vitamina E,
veículo Q.S.P. Utilizado para correção de problemas relacionados a fertilidade.
Mercepton Oral
Utilizado para desintoxicação.
Neosulmetina
Tramento de diarréia ou enterite de
origem bacteriana. Atua sobre infecções gastro-intestinais, causadas por
bactérias ou protozoários, abrangidos pelo espectro de ação da sulfaquinoxalina
e neomicina.
Orosol - Complexo Vitamínico
Complexo vitamínico com colina.
Indicação: Tratamento das hipovitaminoses, stress, falta de produção, estados
infecciosos, convalescença e revitalizante.
Penaviar
Tratamento das infecções desintéricas
das aves, e suas manifestações, causadas por germes sensíveis a Sulfadiazina e
a Sulfadiazina Sódica. Como medicação auxiliar nas diarréias inespecíficas,
sindromes desinteriformes dos pássaros, cólera aviária, coriza e infecções
intestinais.
Penavit Plus
Combate o peito seco e atua como
promotor de crescimento o eficiência alimentar.
Piolhaves
Talco Piolhicida Indicado para o
tratamento e controle de piolhos em pássaros e aves em geral. O seu uso também
se estende ao combate de outros ectoparasitas que atacam as aves, tais como
percevejos, ácaros, pulgas e carrapatos.
Plumas Beleza das Penas
Suplemento vitamínico aminoácido para
pássaros. Ajuda a obter e a manter a qualidade das penas (vigor, brilho e
viço), a preservar o bem estar (canto e atividade) e a prevenir o stress.
Plumas Turbo
Suplemento vitamínico, mineral e
aminoácido para pássaros. Melhora a eficiência da alimentação contribuindo na
manutenção do bem estar, atividade e fogosidade e também na recuperação da
qualidade das penas.
Vetococ
Controle de Coccidiose e diarréia.
Vitagold
Indicado para todos os casos em que
se necessite uma adminsitração maciça de vitaminas. Usado também após situações
em que o pássaro passa por stress.
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